A primeira geração do Palio foi em 1996 no Brasil, e impressionava pela modernidade: ao contrário de seu antecessor (que curiosamente até hoje não saiu de linha, devido as boas vendas), o Uno, contava com linhas arredondadas, frente baixa, para-brisas bastante inclinado e pelo desenho da traseira, com lanternas invadindo o vidro traseiro, de desenho irregular.
No início eram oferecidas apenas duas versões, a EL 1.5, de 76 cv e a 1.6 16V, que tinha acabamento superior, e um motor de 106 cv, que permitia que o pequeno carro acelerasse de 0 a 100 km/h em menos de 10s. Também podia vir equipado com ar condicionado, freios ABS e foi o primeiro carro da categoria produzido no Brasil que podia vir equipado com bolsas infláveis frontais. O carro também inovou em ser o primeiro do mercado brasileiro que podia contar com adaptação para deficientes físicos de fábrica: entre outras adaptações, uma porta traseira corrediça estava disponível.
Ao contrário do Uno brasileiro, que usava uma suspensão traseira independente McPherson de feixes transversais - o mesmo usado no antigo Fiat 147 -, resistente, mas firme. O novo modelo vinha com eixo de torção, o mesmo sistema do Uno europeu, mais suave e com maior capacidade de filtrar as irregularidades do piso. A dianteira contava com um sub-chassi (espécie de estrutura entre a suspensão e o chassis do carro), o que permitia regulagem mais firme.
O motor 1.5 era produzido no Brasil - variação do modelo que equipava a família Uno, mas com injeção multiponto e aperfeiçoamentos para um funcionamento mais suave. O 1.6 16V era importado da Itália, e sua potência e funcionamento despertaram admiração da imprensa especializada. Os dados da fábrica indicavam velocidade máxima de 190 km/h(mas outras pessoas que afirmam que possam passar dos 200 km/h), o que o deixava apto para enfrentar as versões esportivas de seus concorrentes, mas a versão não era caracterizada assim pelo fabricante, contando com acabamento familiar e suspensões reguladas para o conforto.
Em julho de 1996 o carro era apresentado com o motor 1.0, que responderia pela maior parte de suas vendas. O motor Fiasa de 61cv equipava duas versões, a ED - que vinha apenas na versão três portas, com poucos equipamentos de série e rodas de ferro - e a EDX, de três ou cinco portas, mas com uma oferta um pouco maior de equipamentos, mas com para-choques em preto fosco.
Em junho 1998 era a versão EL com ganha o motor 1.6 8V de 82cv, produzida na Argentina, que substituía o 1.5. O acabamento interno podia ser em azul, cinza ou vermelho. Já no início de 1999 os 1.0 foram renomeadas de ED para EX e EDX para ELX, que podia vir equipada com sistema de embreagem automática, chamado de Citymatic pela fábrica. Embora não fosse caro, o sistema não chamou atenção do mercado e logo foi descontinuado.A versão EL passava para ELX, com injeção multi-ponto e 92cv.
Em fevereiro de 2000, era lançado o motor Fire 1.3 16V, produzido no Brasil. A unidade desenvolvia 80 cv, e as versões equipadas com ele tinham acabamento interno prateado e o painel de instrumentos da versão topo de linha.